No presente prefácio, fruto do meu trabalho de conclusão de curso em Comunicação Social com linha de formação em Educomunicação, tenho o privilégio de apresentar um estudo focado em um dos três problemas centrais – a disseminação da desinformação, que ocorreu durante a eleição presidencial no Brasil, com foco especial nas plataformas de checagem de fatos e o papel das mídias sociais. A pesquisa cuidadosamente e sistematicamente conduzida, baseada em seis etapas metodológicas, revela insights profundos sobre a natureza da desinformação e demonstra como a desinformação foi percebida e difundida utilizando canais digitais. A escolha cuidadosa de uma plataforma de fact-checking, a discriminação temporária de um dos conteúdos principais durante um período crítico da eleição presidencial de 2022 no Brasil, a representação em uma wordcloud e uma coleta meticulosa no Twitter são métodos a serem seguidos. Os caminhos deste trabalho não fizeram com que a descoberta chegasse apenas à prevalência e aos canais de desinformação; no entanto, mostrou a direção da educação midiática contra essa tendência. Os capítulos falam sobre o conceito de Educomunicação, a problemática da desinformação indo de geração em geração, a era da pós-verdade e a história do fact-checking. Ao explicar cada um deles, a pesquisa não apenas dá uma revisão extensa de “onde estamos hoje” por meio dos dados e fatos; como, propõe um caminho para mitigar os efeitos disso.