Autora: Maria José de Holanda Leite
ISBN: 978-65-5381-074-7
DOI: 10.51859/amplla.grm747.1122-0
Ano da publicação: 2022
O maracujazeiro-amarelo é considerado uma espécie sensível aos sais (Ayers & Westcot, 1999). Assim o declínio produtivo da cultura deve ocorrer quando a condutividade elétrica do ambiente radicular das plantas atingisse valores superiores a 1,3 dS m-1. Entretanto, algumas pesquisas têm demonstrado que, apesar da salinidade provocar reflexos negativos no crescimento, na capacidade produtiva da cultura e na qualidade dos frutos (Soares et al., 2008; Cavalcante et al., 2009), a utilização de corretivos pode amenizar os efeitos da salinidade, resultando em maior desenvolvimento das mudas e produção de frutos pelas plantas (Souza et al., 2008). Alguns trabalhos mostraram que a utilização de rejeitos de mineração como constituinte de substratos para emergência e produção de mudas de várias espécies vegetais, como Carica papaya L. (Alencar, 2004); Moringa oleifera Lam. (Alves, 2005); Jatropha curcas L. (Trajano et al., 2010); Cnidoscolus quercifolius Pohl. (Farias Júnior, 2011) e Mimosa caesalpiniifolia Benth. (Rodrigues, 2011), pode ser uma alternativa promissora para diminuição dos impactos ambientais destes rejeitos. Contudo, estudos avaliando o efeito destes rejeitos em solos salinizados são quase inexistentes. O presente trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito do gesso agrícola e doses de rejeitos de vermiculita e de caulim, sobre os atributos químicos de um solo salino-sódico e o crescimento do maracujazeiro amarelo.